A partir do século XIX as construções que deram a São Paulo ares urbanos e modernos foram valorizadas, padronizando as áreas públicas e privadas. Em 1891 a iluminação passa a ser elétrica. Começa o tráfego de veículos, que ao se tornar cada vez maior, necessitou de estacionamentos: Pátio do Colégio, Largo São Francisco, Largo da Luz, entre outros lugares. Logo surgem as linhas dos bondes. Nas lojas do Centro se encontrava de tudo: charutos importados, destilarias, tecidos ingleses, roupas com corte francês, especiarias do Oriente; enfim, através do consumo, a cidade fazia de si uma extensão ligeira do Velho Mundo. A ambição pelo status europeu fez da capital um centro de comércio diversificado, com características estrangeiras, presentes também na arquitetura do ambiente. Essa era uma época onde as mulheres usavam tecidos nobres. A fé católica era levada em grande consideração, como visto, as grandes igrejas do centro de São Paulo.
Os jornais se tornam se tornam almanaques literários. As faculdades tradicionais da capital abrem portas aos filhos de pais abastados.
Mas logo todo o tradicionalismo se perde, cedendo lugar as novas tecnologias, movimentos sociais e políticos, a moda e a estética, o popular e a cultura.
O Centro Histórico de São Paulo hoje é visto de várias formas, pois é por ali que passa a grande massa de população trabalhista, turística ou simplesmente “transitória”. Todos estão com pressa ou de passagem, então seria maravilhoso trazer-lhes um pouco do que eles perderam ao passar.